sábado, 10 de abril de 2010
Túmulo de Poemas
Minha boca é nada mais que um túmulo,
Não tão bom para confidências.
Minha mente, é um cadáver pálido,
Fruto de minhas demências...
Minha boca abriga cadáveres
E não simples poemas,
Pois minha mente, vive num túmulo
E jaz entre metáforas e morfemas
Quisera eu que fosse de outra maneira...
Falar de rosas, em vez de cadáveres...
Ser feliz minha vida inteira...
Mas minha boca, canta a marcha fúnebre,
E rosas podres, jazem com os cadáveres
Em um demente túmulo de poemas.
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