sábado, 10 de abril de 2010

O Suicida Incompleto

    
    
Já não era noite, passava-se disto,
Embora a luz não houvesse chegado.
Estava prestes a deixar meu fardo,
Depois daquilo, não mais seria visto.

Ergui minha taça à lua amada
Brindei com sangue, à minha partida
Em breve, junto à cripta empoeirada,
Somente corvos chorariam minha ida!

Mas eu, suicida desgraçado
Quis matar-me, mas não pude!
Quis ver a Morte , mas não vi!

Encontrei naquela noite,
O conforto das almas inquietas
A cura de todas as feridas...


Lembrei-me de ti.

    

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