sábado, 10 de abril de 2010
Inspirações Noctívagas
Em meus sonhos sombrios, visões alucinadas,
Alucinações aladas, me trazem calafrios.
Dementes frutos vazios, de mentes tão cansadas,
Litanias vagas, que trazem-me arrepios.
Levam-me sempre a casas mortuárias,
Aonde entorpece-me ,o cheiro da resina,
E tais inspirações, mórbidas e precárias,
Criam na mente , sutis carnificinas.
O sono , irmão da morte, me confina,
A tais inspirações, morbidamente.
E como se não despertasse dessa sina,
Junto me aos mortos, espectralmente.
Mas no horizonte, algo me ilumina os olhos:
A luz atinge-me com seus raios céleres,
Desperto! E ao terminar sombrios sonhos,
Enterro novamente meus cadáveres.
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